Trabalho e logística eficiente levam
esperança a milhões de catarinenses
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Francieli Dalpiaz
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Trabalho e logística eficiente levam esperança a milhões de catarinenses
Francieli Dalpiaz
Ricardo Wolffenbuttel
Allan Postal
Renan Medeiros
De 2020 pra cá, entre tantas mudanças de hábitos, os catarinenses tiveram que aprender a conviver com os números de um jeito diferente. Desde a chegada do novo coronavírus, são quase dois anos contando números: de casos ativos, de doentes, de mortes e de leitos de hospital disponíveis. Até quando? Contamos os dias para a descoberta da vacina, até que o tempo da esperança chegou.
E se, ao invés de contarmos quantas doses aplicadas, contássemos quantos braços vacinados? Afinal, durante todo esse período, o braço do catarinense e os muitos braços do Estado estão ajudando a suportar o peso da pandemia e trabalhando firmes para vencê-la o mais rápido possível. Em Santa Catarina, já são mais de 10 milhões de vacinados, número que resulta de trabalho em múltiplas frentes e logística eficiente na distribuição de vacinas para todos os municípios.
Até que as primeiras doses de vacina contra a Covid-19 chegassem a Santa Catarina, o Governo do Estado priorizou medidas sanitárias com foco na preservação da vida, com respaldo da ciência para a tomada de decisões. Com a destinação de mais de R$ 1 bilhão em recursos foi possível estruturar a rede pública de saúde, do reforço do quadro de profissionais a praticamente triplicar o número de leitos de UTI para atender os casos graves da doença. Além disso, o Estado aumentou os repasses da Política Hospitalar Catarinense, elevando os pagamentos para o teto máximo.
Quase que simultaneamente, Santa Catarina desenvolveu um plano de ação para a manutenção das principais atividades econômicas. Com diálogo aberto junto ao setor produtivo e o regramento responsável, por meio de portarias sanitárias, foi possível minimizar os impactos da pandemia nos mais diversos setores. A economia continuou girando e, mais que isso, com números positivos, principalmente com relação à manutenção do emprego, à abertura de novas empresas, às exportações do agronegócio, entre outros indicadores de crescimento econômico.
"Santa Catarina é reconhecidamente - conforme apontam organismos independentes de monitoramento - o estado com um dos melhores enfrentamentos à pandemia e com uma das gestões públicas mais eficientes. Essa combinação foi um diferencial importante porque garantiu o trabalho do Governo em múltiplas frentes e continua essencial para sairmos mais rápido desta grave crise sanitária. O mais importante sempre será a vida, sem ela não há volta à normalidade, seguimos trabalhando com esse compromisso, mas, também é nosso papel gerar esperança por meio de obras e ações que serão intensificadas com o avanço da vacinação", afirma o governador Carlos Moisés.
governador de Santa Catarina
O estado tem hoje mais de 10 milhões de braços vacinados com ao menos a primeira dose, mas, para chegar a cada catarinense apto a receber a vacina contra a Covid-19, há um caminho a ser percorrido com a participação de centenas de profissionais, de transportadores, motoristas a profissionais da segurança pública e, claro, da saúde. Cada um é parte fundamental de uma logística eficiente para fazer a vacinação avançar. Uma das metas estabelecidas pelas autoridades da saúde está sendo cumprida desde o início da vacinação em Santa Catarina. Da chegada a Florianópolis, são apenas 24 horas para as vacinas estarem nas 17 Unidades Descentralizadas da Vigilância Epidemiológica estadual e dali, também no menor espaço de tempo, são enviadas aos municípios.
“O plano estadual de vacinação e a parceria com os municípios trazem essa segurança de logística que tem permitido a vacinação avançar com agilidade. Das 1,2 mil salas de vacinas espalhadas pelo estado, todas foram utilizadas, temos ainda o serviço aero médico atuante para distribuir doses mais rapidamente. Desde o início, a nossa missão principal tem sido proteger as pessoas. Nossa estratégia de enfrentamento foi responsável por uma das menores taxas de letalidade pela Covid-19. Ainda estamos no meio da pandemia, mas, esta etapa de vacinação traz o sentimento de esperança para a população”, descreve o secretário de Estado da Saúde, André Motta Ribeiro.
secretário de Estado da Saúde
Para o superintendente da Vigilância em Saúde do Estado, Eduardo Macário, mesmo cansadas, as equipes estão empenhadas e conduzindo o trabalho com a maior eficiência. “A partir do momento que recebemos a informação do Ministério da Saúde, faça chuva ou faça frio, as equipes estão prontas para receber e garantir a agilidade necessária em toda a cadeia envolvendo a distribuição das vacinas. Todo esse esforço vale à pena, até agora as operações ocorreram sem intercorrências ou perdas relacionadas à logística”, avalia Macário.
De todas as etapas do enfrentamento à pandemia, Eduardo Macário diz que a campanha de vacinação é um dos momentos mais especiais. “É a esperança de que estamos dando os primeiros passos em direção à vitória sobre essa doença. O sentimento de gratidão supera o cansaço e reforça o nosso compromisso em oferecer saúde porque a população continua afligida pela pandemia”, afirma.
Trabalho e emoção no caminho da vacina
Trabalho e emoção
no caminho da vacina
Em todas as etapas de distribuição das vacinas, os profissionais envolvidos não escondem a emoção de trabalhar para entregar doses de esperança à população catarinense.
“Com trabalho diuturno, Santa Catarina tem atingido seus objetivos no que diz respeito ao enfrentamento da pandemia. O sentimento é de gratidão por essa logística funcionar tão bem, porque ela significa muito para as pessoas, para o nosso sonho de uma vida melhor no futuro”, avalia Rogério Ribeiro, representante do Ministério da Saúde em Santa Catarina.
O diretor de Vigilância Epidemiológica, João Augusto Brancher Fuck, ressalta que muito antes da chegada das vacinas, toda a estrutura estava preparada para garantir uma logística operacional que funcionasse bem. “É uma campanha diferente de todas, com produtos diferentes, com públicos separados por faixa etária, isso exige trabalho e atenção ainda maiores. Nós temos conseguido êxito nessa operação, fazendo com que a vacinação avance. É o momento de agradecer e reconhecer cada profissional até a ponta, nos municípios, onde a vacina encontra o braço do catarinense”, enaltece.
Por conta de todas estas especificações, a gerente de imunização da DIVE-SC, Arieli Schiessl Fialho, também destaca que a pandemia trouxe desafios profissionais e pessoais nunca antes vivenciados por ela. "O que nos motiva e não nos deixa desistir, é um bem muito maior. De todos os sentimentos, o de gratidão é o que prevalece, por saber que há uma equipe trabalhando e se dedicando ao próximo e que esse trabalho pode mudar a vida de muitas pessoas”, revela. Entre outras funções, Arieli é responsável pelas notas técnicas, um documento que orienta todos os passos para a administração das vacinas de forma correta, bem como o acompanhamento de possíveis intercorrências da vacinação relatadas à DIVE.
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Início da operação
É o Ministério da Saúde que comunica a chegada de vacinas ao estado. Esta informação chega, normalmente com poucos dias de antecedência, por meio de um documento que é chamado de pauta. Com o aviso de novas remessas à caminho de Santa Catarina, a pauta é compartilhada com diversas equipes dando início a uma operação que tem como meta distribuir vacinas contra a Covid-19 o mais rápido possível, sem perda de tempo e de doses.
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Conferência e transporte à Central de Frio
Na chegada das remessas no aeroporto de Florianópolis, é Décio Guarnieri Júnior que faz a descarga das caixas, confere as informações sobre quantidade e condições de armazenamento. Ele nunca imaginou desempenhar uma função como essa, num período de pandemia. "Sou um privilegiado por fazer parte desse processo. Cada remessa que chega, aumenta a minha esperança de que mais catarinenses poderão estar protegidos dessa doença", conta Décio.
Do lado de fora do pátio, um caminhão com câmera fria está preparado para que as vacinas sejam transportadas atendendo ao padrão de conservação recomendado pelos fabricantes. Do aeroporto, as vacinas são levadas para a Central Estadual de Frio da DIVE que fica no município vizinho, São José. A carga segue escoltada por efetivos da Segurança Pública, envolvendo especialmente a Polícia Militar.
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Identificação das caixas
Quando as vacinas chegam à Central Estadual de Frio entra em ação a equipe da Josiane da Costa Vieira – enfermeira com anos de atuação voltada às campanhas de imunização. Ao apontar para pilhas de caixas identificadas pelos nomes dos municípios-sede das unidades descentralizadas da Dive, ela explica que nesta etapa, todas as doses precisam ser conferidas, contabilizadas e divididas de acordo com a quantidade definida para cada gerência de saúde em diferentes regiões do estado.
Depois de oito meses de campanha de vacinação contra a Covid-19, Josiane revela que os sentimentos de cansaço, emoção e gratidão se misturam, mas, não há espaço para o desânimo. “Eu não vivi nada igual em todos os sentidos, mas não sai da minha cabeça a imagem do primeiro caminhão que chegou aqui trazendo doses de esperança, a partir daquele momento eu decidi não parar porque muitas pessoas dependeriam do meu trabalho e da minha equipe para receber a sua dose. A vacina aponta para um caminho melhor e a gente não pode desanimar em trilhar por este caminho”, frisa a enfermeira responsável pela Central Estadual de Frio.
O trabalho na Central é imediatamente à chegada das doses, quando não no mesmo dia, na manhã do dia seguinte, as vacinas já podem ser despachadas para as regionais. Muitas vezes, a tarefa tem avançado à madrugada. Para as regiões mais próximas, as doses vão por via terrestre, já para as regiões mais distantes ou em casos de maior necessidade de agilidade no recebimento, as vacinas são transportadas nas aeronaves do Batalhão de Operações Aéreas (BOA), responsável pelos serviços aéreos de emergências em Saúde no estado.
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Investimentos em infraestrutura facilitam o transporte
Em uma manhã de sábado, pouco depois de o dia ter amanhecido, o veículo conduzido pelo Jacir Pedro da Costa estava na porta da Central de Frio para ser carregada com as vacinas destinadas à regional de Joinville. No roteiro até o Norte de Santa Catarina outra ação do Governo do Estado foi fundamental para garantir mais agilidade no transporte das doses: o investimento na infraestrutura das rodovias.
A primeira parada do motorista era no município de Jaraguá do Sul, trajeto que agora conta com o trecho estadualizado da BR-280 duplicado. A obra que tem ainda um elevado na região de Guaramirim é um dos símbolos dos investimentos do Estado na melhoria das estradas, com mais de R$ 200 milhões em recursos. Desde o início da pandemia as ações não pararam, com obras de infraestrutura em todas as regiões.
Para o motorista, significa mais conforto, segurança e agilidade no transporte de uma carga especial. “Eu faço essa viagem até três vezes por semana e facilita bastante”, diz Jacir. Ele foi o motorista que fez o primeiro transporte de vacinas de São José para Joinville e garante que quer continuar na missão até que seja necessário. “Cheguei a reagendar o meu dia marcado para receber a primeira dose, porque coincidiu com a data de buscar as vacinas. Naquele momento, tinha gente precisando mais do que eu”, lembra.
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Vacina chega aos braços dos catarinenses
Assim que a carga foi entregue em Jaraguá do Sul, novas doses foram enviadas ao local de vacinação. Nesta etapa, quando chega aos municípios, a vacina contra a Covid-19 fica mais perto do braço do catarinense. Em Jaraguá do Sul, naquele mesmo sábado, o jovem Eliel Marcos Dreher, trabalhador da indústria, assim que encerrou o expediente foi um dos catarinenses a receber a primeira dose.
Eliel chegou a pegar Covid-19, teve sintomas leves, mas, sentiu medo de transmitir a doença para os pais. E é para tentar retomar o convívio mais seguro com amigos e familiares, que o jovem estava ansioso para tomar a vacina. “Vacinas salvam vidas e se todo mundo fizer a sua parte, vamos superar este momento mais rápido”, observa Dreher.
Para o dia a dia no trabalho, a vacina também vai trazer mais segurança, aliás, o setor onde o jovem atua foi um dos que praticamente não suspenderam as atividades com a pandemia. Foi o diálogo aberto entre o governo e o setor, regramentos responsáveis que permitiram a manutenção do trabalho com segurança, na área que é uma das potências econômicas de Santa Catarina.
"O diálogo foi fundamental para harmonizar a preservação da saúde das pessoas com a continuidade da atividade econômica. É importante valorizar a coragem e o discernimento do governo catarinense, que manteve aberto o diálogo com o setor empresarial e tomou as decisões necessárias para permitir a manutenção das atividades produtivas, com segurança e responsabilidade. O resultado desse esforço pode ser visto no nosso desempenho: Santa Catarina vive o pleno emprego, com índices de crescimento acima da média nacional", afirma o presidente da FIESC, Mario Cezar de Aguiar, destacando que a atividade econômica cresceu 9,1% no primeiro semestre do ano, acima do resultado brasileiro que foi 7% no mesmo período.
Ele também lembra que o governo é parceiro da FIESC no Programa Travessia, que foca na reinvenção da economia e da indústria no contexto pós-pandemia.
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Transporte aéreo para rotas mais distantes
Em outro roteiro de entregas, normalmente para as regiões mais distantes da Grande Florianópolis, as vacinas são transportadas via aéreo. No Batalhão de Operações Aéreas, o BOA, o capitão BM Fábio Fraga foi o primeiro a fazer um voo para levar doses ao Oeste de Santa Catarina. Acostumado com as missões envolvendo a preservação da vida, a atuação frente à pandemia tem um significado especial.
“A gente organiza tudo, planeja o voo com todo o cuidado para entregar essas doses com o máximo de agilidade. Já são oito meses dando apoio a essa logística e ainda hoje é algo que emociona, as pessoas que vão receber a vacina nos locais de pouso estão lá sempre cheias de brilho no olhar. Enquanto for necessário, os catarinenses podem contar com o nosso trabalho”, relata Fraga.
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Chegada na regional
Uma das missões mais recentes do BOA para distribuição de vacinas incluiu o município de Concórdia, no Oeste catarinense. São, em média, 45 minutos de voo.
Assim que chegam ao aeroporto do município, o carro da unidade da Dive está a postos para levar as doses até a central de distribuição para 13 municípios da regional. Nas unidades descentralizadas, o trabalho de verificação, contagem e separação das doses por quantidade e utilização se repete de forma semelhante à etapa estadual.
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Profissionais trabalham para a imunização dos catarinenses
Em Concórdia, o trabalho passa pelas mãos da Sidiane Chiotti, técnica da rede de frio e imunização. Depois de tanto tempo na linha de frente do combate à pandemia, essa etapa é uma das mais gratificantes. “Todos os dias eu saio daqui com a sensação de que é menos um de angústia e sofrimento. Para quem acompanhou de perto os momentos mais críticos desta pandemia, a vacina significa esperança em dias melhores”, observa.
Quem também se dedica a fazer a vacinação avançar no município de Concórdia é o motorista Narciso Moreira. Prestes a completar 70 anos, sobram energia e abnegação para espalhar as doses de esperança aos moradores. "Eu preferi estar ajudando e, graças a Deus, não adoeci. Se tem coisa que me deixa feliz é levar a vacina até os locais onde elas estão sendo aplicadas. Quando posso, eu ainda insisto que as pessoas não deixem de se vacinar para que possamos estar livres dessa doença”, conta o motorista.
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Vacina nos municípios e nos braços
Além de Concórdia, as doses são encaminhadas para outros municípios da região. Peritiba é um deles e na pequena cidade a vacinação trouxe momentos de celebração. O mais recente, ainda em agosto, foi zerar a vacinação adulta até 18 anos – um dos primeiros municípios a atingir a meta no estado. O estudante Eric Maltauro foi quem encerrou a primeira etapa da vacinação, pelas mãos da enfermeira Juliana Thomaz, a primeira a receber a vacina contra a Covid-19 no município, no início da campanha, em janeiro de 2021.
O jovem faz planos em retomar atividades que foram canceladas durante a pandemia, entre elas jogar futebol com os amigos. “Agora é torcer para a nossa vida voltar ao normal”, afirma Maltauro. Antes, a enfermeira alerta para a importância da segunda dose, tarefa que ainda vai exigir bastante trabalho dela. “A cidade é pequena e eu tive a oportunidade de aplicar a primeira dose em grande parte da nossa população, mas, vencemos apenas uma etapa, a luta ainda não chegou ao fim”, reforça.
Com esquema completo de imunização,
vacina traz alívio e esperança
Com esquema completo de imunização, vacina traz alívio e esperança
A agricultora Sueli Ruviaro e a professora Jéssica Sordi, moradoras de Concórdia no Oeste catarinense, já receberam as duas doses da vacina contra a Covid-19. Elas viveram dramas diferentes durante a pandemia, mas agora têm em comum, a esperança de que a vida e a rotina vão melhorar.
O dia a dia de Sueli Ruviaro, entre os afazeres domésticos e o trabalho agrícola, foi tomado pela apreensão. Diante do medo de adoecer e morrer de Covid-19 ela acabou desenvolvendo um quadro de ansiedade. Com a oportunidade de tomar a vacina, a situação foi começando a melhorar e depois de receber a segunda dose ela diz que consegue se sentir mais aliviada.
“Não descuidei um momento do prazo e vim me vacinar. Essa é a opção que eu vejo como uma saída para vencermos este momento difícil. Eu desejo que todos façam a mesma coisa para que a nossa vida possa voltar ao normal. Enquanto isso, a gente precisa continuar se cuidando”, observa a agricultora.
A professora Jéssica também viveu momentos difíceis, o pior deles quando familiares foram diagnosticados com Covid-19. "A gente via tanta coisa ruim acontecendo que foi angustiante acompanhar como a doença iria evoluir neles. Graças a Deus, deu tudo certo", lembra.
Na rotina de trabalho também foram dias difíceis, incluindo a saudade da sala de aula. Jéssica sai de casa antes de o dia amanhecer, percorre quilômetros de estrada de chão até chegar à comunidade Rio do Tigre, onde atua na Sala de Atendimento Educacional Especializado (AEE) da Escola de Educação Básica Dogello Góss. A professora atende dois alunos especiais: Nicole e Cristiano. Os estudantes retornaram ao ensino 100% presencial e são atendidos por ela no contraturno das atividades escolares. Poder olhar novamente no olho dos pequenos foi uma das recompensas trazidas com a segunda dose da vacina no braço.
"O olho no olho é fundamental no processo de aprendizado. As crianças precisam desse contato e a gente consegue acompanhar melhor os resultados. Depois de tudo o que passamos, com o medo, a distância da sala de aula, com as adaptações que a pandemia exigiu, agora, a gente já começa a sentir a vida voltando ao normal. Continuaremos tomando todos os cuidados, mas a vacina, sem dúvidas, traz mais tranquilidade e alívio para os nossos dias", garante a professora Jéssica Sordi.
Para chegar a professores como a Jessica, agricultores como a Sueli, trabalhadores da indústria como o Eliel, idosos, jovens, pais, filhos, a vacina passa por muitos braços que têm trabalhado de forma incansável, há mais de oito meses de campanha de vacinação contra a Covid-19. Todo esse esforço tem um pouco do desejo de cada um que a pandemia possa ter um fim. De todas as medidas, a vacinação é uma das mais eficientes para proteger a população de mortes e casos graves da doença. Ainda não sabemos quão longo pode ser o caminho para a normalidade, mas já sabemos bem o que tem trazido a esperança de que chegaremos lá: vacina no braço de todos os catarinenses.